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Vale o play: Nick Drake

Por em agosto 03, 2013

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Hoje apresento a vocês o compositor folk dos românticos condenados, um dos meus cantores favoritos, Nick Drake.


Conheci seu trabalho quando estava de intercâmbio na Inglaterra. Foi um dia que me abriguei do vento frio dentro de uma loja de CDs e avistei por acaso um álbum seu, que me chamou atenção pela capa surrealmente melancólica. Quando segurei o CD para olhar melhor, um vendedor que passava por mim disse “Nick Drake? Good taste.” E foi assim que eu decidi desembolsar algumas libras e acabei descobrindo que havia feito um ótimo negócio.


Inglês nascido em 1948, ele nunca chegou a ser muito conhecido durante sua curta vida marcada pela depressão. Lançou apenas três álbuns e se recusava a dar entrevistas ou fazer aparições, mas mesmo assim era ocasionalmente comentado pelos especialistas da indústria da música por conta de suas doces melodias regadas a um violão suave.


Ele morreu aos 26 anos de uma overdose de amitriptyline, um anti-depressivo prescrito. Não se sabe se a overdose foi acidental.


Foi a partir dos anos 80 que sua popularidade póstuma começou a crescer, com músicos de bandas como R.E.M. e The Cure citando-o como influência. 


Para concluir o post, vou postar uma música de cada álbum seu. Começando por Fiver Leaves Left, seu álbum de debut lançado em 1969, seguido de Bryter Layter, de 1970, e fechando com seu último álbum, Pink Moon, de 1972.



Curiosidade: Robert Smith, vocalista do The Cure, disse que o nome da banda teve origem de um verso dessa música (“a troubled cure for a troubled mind"). (source)



Curiosidade: Em 2000, o álbum Bryter Layter ficou na 23ª posição do ranking de 100 melhores álbuns britânicos de todos os tempos da revista Q. (source)



Curiosidade: Em 2003, o álbum Pink Moon recebeu o 320º lugar no ranking da revista Rolling Stone de 500 melhores álbuns de todos os tempos. Em 2012, passou para 321º. (source

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