Contemplar ou elaborar uma peça de arte estimula o lado criativo do cérebro, o quê ajuda a tratar problemas crônicos e distúrbios pscicológicos. Além disso, facilita a expressão dos sentimentos, e é por isso que a arteterapia vêm sendo muito utilizada em hospitais ao redor do mundo.

Uma galeria em Miami reuniu criações artísticas de doentes mentais de todo o país (EUA). O resultado incrível pode ser conferido aqui:

George Grosz era um soldado alemão que sofria de alucinações traumáticas devido a sua participação em uma guerra de 1914

Intitulada “Melancolia”.

Intitulada “The Ghost of Madness”.

Esse final de semana termina em São Paulo a 21ª edição do Anima Mundi, o festival internacional de animação que ocorre anualmente nas cidades brasileiras Rio de Janeiro e São Paulo. Fundado em 1993 pelos diretores Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães, seu objetivo era incentivar a animação no cinema brasileiro da época. Hoje em dia, o festival é o maior da américa latina e o segundo maior do mundo, com um público médio de 100 mil pessoas e mais de 400 filmes por edição. O festival desse ano contou com obras de 53 países.

Ao preço de R$10,00 (R$5,00 a meia), fui assistir duas sessões de aproximadamente uma hora cada. Queria ter assistido mais, afinal animação é um assunto que me interessa muito, inclusive a nível profissional, mas não pude porque os horários não batiam com os da faculdade…Enfim, sei que estou fazendo esse post um pouco tarde demais para que todos possam ir conferir o festival por si próprios, mas se você tiver a oportunidade, vá! Mesmo para quem não é louco por animação o festival é bastante divertido, pois a maioria das histórias é bem engraçada/fofa.

Minha intenção original era postar aqui os curtas que eu mais gostei, mas acho que ainda não estão disponíveis na internet porque eu simplesmente não consegui achar nenhum. De qualquer maneira, confiram abaixo a vinheta do Anima Mundi 2013, que é uma graçinha!

Nathan Sawaya é um artista de Nova York que levou sua paixão infantil por Legos a outro nível ao usar os bloquinhos coloridos como principal matéria prima para suas obras de artes, que são principalmente esculturas tridimensionais e retratos grandes. 

Atualmente sua exibição chamada The Art of the Brick está em tour por diversas cidades ao redor do mundo, incluindo Paris.  É a primeira exibição focada exclusivamente em obras de arte feitas de Lego. 

Em seu site, o artista revelou que a média de tempo que ele gasta em uma peça é de duas a três semanas, mas que isso é relativo: enquanto uma escultura pode ser terminada em algumas horas, outra pode levar meses. Uma escultura de tamanho real de um ser humano contém de 15 mil a 25 mil tijolinhos de plástico, os quais ele compra nas lojas como qualquer outra pessoa.

Apesar de todas suas obras serem fantásticas, hoje estou aqui para apresentar uma coleção específica do artista que consiste na recriação de obras de arte famosas. No começo do post vocês já puderam conferir a versão de lego de Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh, mas se preparem pra mais! Fiquei pasma com os resultados incríveis (e tridimensionais!), só olhando as fotos para entender:

Réplica de “O pensador”, de Auguste Rodin, feita com 4332 peças de lego

Réplica de “Monalisa”, de Leonardo da Vinci, feita com 4573 peçinhas

Hoje é meu aniversário! Yaaaay pra mim! Duas décadas de vida, nossa. É muito tempo, né? Nos últimos anos eu não comemorei meu aniversário (quando fiz 18 nem saí pra tomar uma cerveja nem nada!), mas esse ano eu decidi comemorar já que daqui pra frente serei considerada como “adulta” e o número de presentes e docinhos só promete diminuir…isso é bem triste, já que os presentes, a atenção e (principalmente) os docinhos são as únicas coisas boas de se fazer aniversário. Envelhecer é deprimente. Envelhecer com docinhos é aceitável.

Dei uma pesquisada na nossa grande amiga internet e encontrei um site bastante interessante que promete desvendar alguns detalhes da sua personalidade de acordo com seu aniversário. O diferencial do Secret Language é que os dados não são tirados de pesquisas astrológicas e coisas místicas, mas sim de um estudo de 40 anos analisando biografias de mais de 20.000 pessoas!

Vamos dar uma olhada no meu perfil para ver se o site cumpre o quê promete e consegue desvendar a minha personalidade :)! P.S.: Não vou colocar a Estação porque como o site é americano (ou pelo menos de algum lugar no hemisfério norte), deu que eu nasci no verão (estação do desenvolvimento), sendo que eu nasci no inverno já que sou do hemisfério sul.

Título estranho, eu sei. Mas não achei outra maneira de introduzir esse vídeo fantástico da banda folk inglesa Mumford & Sons para seu mais novo single do álbum Babel, “Hopeless Wanderer”. Mas não é só pela música maravilhosa que estou anunciando o clipe aqui, afinal, o Ursotopia não é um blog de música.

Mostrando que têm bom humor e estão seguros de si mesmos, os membros da banda lançaram um videoclipe oficial que é na verdade uma self-parody (paródia própria) estrelada pelos atores de comédia Jason Sudeikis (Saturday Night Live, Horrible Bosses), Jason Bateman (Arrested Development, Horrible Bosses), Ed Helm (The Office, The Hangover) e Will Forte (Saturday Night Live, 30 Rock). O resultado engraçadíssimo lembra de forma sarcástica alguns clipes anteriores da banda, como Little Lion Man e Winter Winds.

O melhor de tudo é que é dessa maneira frenética que eu costumo dançar as músicas de Mumford & Sons mesmo hahahah! 

Hoje apresento a vocês o compositor folk dos românticos condenados, um dos meus cantores favoritos, Nick Drake.

Conheci seu trabalho quando estava de intercâmbio na Inglaterra. Foi um dia que me abriguei do vento frio dentro de uma loja de CDs e avistei por acaso um álbum seu, que me chamou atenção pela capa surrealmente melancólica. Quando segurei o CD para olhar melhor, um vendedor que passava por mim disse “Nick Drake? Good taste.” E foi assim que eu decidi desembolsar algumas libras e acabei descobrindo que havia feito um ótimo negócio.

Inglês nascido em 1948, ele nunca chegou a ser muito conhecido durante sua curta vida marcada pela depressão. Lançou apenas três álbuns e se recusava a dar entrevistas ou fazer aparições, mas mesmo assim era ocasionalmente comentado pelos especialistas da indústria da música por conta de suas doces melodias regadas a um violão suave.

Ele morreu aos 26 anos de uma overdose de amitriptyline, um anti-depressivo prescrito. Não se sabe se a overdose foi acidental.

Foi a partir dos anos 80 que sua popularidade póstuma começou a crescer, com músicos de bandas como R.E.M. e The Cure citando-o como influência. 

Para concluir o post, vou postar uma música de cada álbum seu. Começando por Fiver Leaves Left, seu álbum de debut lançado em 1969, seguido de Bryter Layter, de 1970, e fechando com seu último álbum, Pink Moon, de 1972.

Curiosidade: Robert Smith, vocalista do The Cure, disse que o nome da banda teve origem de um verso dessa música (“a troubled cure for a troubled mind"). (source)

Curiosidade: Em 2000, o álbum Bryter Layter ficou na 23ª posição do ranking de 100 melhores álbuns britânicos de todos os tempos da revista Q. (source)

Curiosidade: Em 2003, o álbum Pink Moon recebeu o 320º lugar no ranking da revista Rolling Stone de 500 melhores álbuns de todos os tempos. Em 2012, passou para 321º. (source) 

Passeando pelo shopping outro dia, minha amiga Bia me apresentou um livro muito interessante chamado Wreck This Journal (tradução literal: Destrua esse diário), da autora Keri Smith. A proposta desse livro é (choque!) destruí-lo de acordo com as instruções do mesmo. Ficou confuso? Dá uma olhada no vídeo abaixo, que mostra como funciona a brincadeira:


Parece muito divertido! É ótimo pra exercitar a criatividade e animar as horas de tédio. Uma das “regras” do livro é que você pode interpretar as instruções a sua própria maneira, então cada Wreck This Journal é realmente único, de acordo com a personalidade de seu dono. Algumas pessoas podem pensar que é desperdício de tempo e papel, mas eu penso diferente…imagina encontrar esse diário daqui 20 anos e relembrar todos os momentos que ele passou com você, a diversão que foi destruí-lo…..eu acho demais!

A linha de livros interativos de Keri Smith vai muito além, incluindo títulos como Finish This Book, The Pocket Scavenger, Mess: The Manual of Accidents and Mistakes, This is not a Book, The non-planner datebook, entre outros. Cada um com suas peculiaridades, eles instruem o dono (que se torna co-autor a esse ponto) a viver o dia-a-dia de forma mais criativa e bem-humorada. Proposta fantástica para ser mais feliz :)

P.S.: visitem o blog da autora, linkado no início do post. é bastante divertido e você consegue informações sobre todos os livros dela!

P.S.2: meu aniversário é terça-feira hahahahah fica a dica pros meus amiguinhos que me amam :P